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Caroline de Toni diz que big techs são ‘progressistas’: ‘Não perseguem a direita o quanto a esquerda quer’

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Em entrevista ao Pânico, deputada afirmou que governo federal promove ‘anormalidade institucional’: ‘Ato ditatorial’

Nesta sexta-feira, 12, o programa Pânico recebeu a deputada federal Caroline de Toni (SC-PL). Em entrevista, ela falou sobre o PL das Fake News e fez críticas às big techs. “Nas redes sociais, já existe uma autorregulação. A gente estava do lado das big techs na defesa da liberdade, mas sabe que, se for pegar a diretriz de comunidade, elas têm tendência esquerdista e progressista. Eles já têm um mecanismo, o estado totalitário de esquerda pensa que não estão perseguindo a direita tanto quanto querem, forçam a lei por uma coisa mais incisiva. Eles não têm o poder do que é certo ou errado. A gente esteve defendendo, mas sabe que santo eles não são”, explicou. A parlamentar também criticou as justificativas da esquerda para a aceleração da aprovação do projeto de lei das redes sociais. “Eles falaram que a internet está sendo usada para fazer massacre nas escolas, no dia do PL botaram um monte de mochila na Esplanada. Mais uma mentira da esquerda, não pautando o projeto naquele dia. No dia seguinte, mostraram mais de 26 projetos apresentados por nós. Segurança armada, porte de arma para o professor, botão do pânico, entre outras coisas. Nenhum projeto da esquerda foi pautado”, disse.

Para Caroline, a oposição pode estrar prestes a mobilizar novas manifestações de rua contra as medidas do governo Lula. “Precisa dar tempo ao tempo para que tenha um clima e a gente possa ver a situação. Agora está vindo essa questão do arcabouço [fiscal] e a questão da censura. Para que a gente tenha condições para fazer o que sabe como oposição, combater as pautas e não aprovar as pautas do governo e, futuramente, reestabelecer uma normalidade no Brasil. Principalmente em relação a liberdade de expressão. Nos preocupa muito esse desrespeito, tanto do Executivo quanto do Judiciário, em relação a nossa prerrogativa de legislar”, relatou. “Flávio Dino nos chamou de faroeste digital. Isso é de um autoritarismo, de um desrespeito, de uma anormalidade institucional. Uma ruptura institucional promovida pelo Executivo unido com o Judiciário. É um ato ditatorial no nosso entendimento. O que aconteceu com o Telegram, o que garante que não vai acontecer com a gente, com os nossos parlamentares? A gente está chegando em um ponto que ou o Senado assume o papel para acabar com essa ruptura institucional ou a gente não sabe onde vai parar”, concluiu.

 

Fonte: Jovem Pan News

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