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Além do advogado pessoal, presidente escolheu em gestões passadas Dias Toffoli e Cármen Lúcia para ocuparem a Suprema Corte; Dilma Rousseff nomeou Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomear seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para a vaga destinada ao Supremo Tribunal Federal (STF) – há uma cadeira não ocupada com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski, em 11 de abril -, a Suprema Corte passará a contar com sete membros em sua composição que foram indicados por presidentes petistas. Caso o nome de Zanin seja aprovado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e posteriormente no Plenário, Lula terá indicado três magistrados para a mais alta instância do Judiciário federal. Além do advogado que o defendeu nos processos da Operação Lava Jato, o atual chefe do Executivo também nomeou Cármen Lúcia, em 2006, em seu primeiro mandato; e Dias Toffoli, em 2009, já no seu segundo mandato à frente do Palácio do Planalto. Ricardo Lewandowski, que se aposentou recentemente, também foi indicado por Lula, mas este será substituído também por uma indicação do presidente. Considerando os ministros que se aposentaram por idade e ou por motivos de saúde, Lula já indicou nove ministros ao Supremo Tribunal Federal: Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Eros Grau aposentaram-se por idade, ao completar 75 anos; e Menezes Direito, falecido em 2009, aos 66 anos, vítimas da decorrência de um tumor no pâncreas.
No entanto, até o fim do ano, Lula deverá indicar mais um membro para a Suprem Corte, já que a ministra Rosa Weber, atual presidente do STF, completará 75 anos de idade – prazo limite para se aposentar de maneira compulsória – em 2 de outubro. Com a iminente saída de Weber, é esperado que o Supremo não registre movimentações em sua composição pelos próximos cinco anos, já que os próximos que completarão a idade limite e terão de se aposentar são: Luiz Fux, em 2028; Cármen Lúcia, em 2029; e Gilmar Mendes, em 2030. No entanto, há a possibilidade dos ministros se aposentarem de maneira voluntária, como aconteceu com o magistrado Joaquim Barbosa, em 2014. Na ocasião, Barbosa, que foi o primeiro negro a presidir o Supremo, deixou o STF após 11 anos como ministro da Corte e poderia ocupar o cargo até 2024, mas optou por antecipar sua saída. Além dos indicados por Lula, a se considerar os governos petistas, foram sete indicados para compor a Suprema Corte por Lula ou Dilma Rousseff (PT). A presidente impeachada indicou Luiz Fux, em março de 2011; Rosa Weber, em dezembro de 2011; Luís Roberto Barroso, em junho de 2013; e Edson Fachin, em junho de 2015.
Fonte: Jovem Pan News
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