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InícioPOLÍTICA‘Reforma tributária não pode aprofundar desigualdade federativa’, diz governador do Mato Grosso

‘Reforma tributária não pode aprofundar desigualdade federativa’, diz governador do Mato Grosso

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O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou na manhã desta quarta-feira, 14, que a reforma tributária não pode aprofundar a “desigualdade federativa”. A declaração foi feita durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. Para Mendes, tanto o Mato Grosso quanto outros Estados perdem com a proposta. “Tivemos uma reunião de quase três  horas entre governadores do Centro-Oeste com o deputado Agnaldo Ribeiro. Ali não só criticamos, mas também apresentamos algumas propostas objetivas. O Mato Grosso, por exemplo, mas tem outros Estados, é super perdedor numa reforma. Uma reforma não pode aprofundar uma desigualdade federativa, não pode causar desequilíbrios como aquilo que está sendo proposto nesta migração de origem para 100% do destino”, comentou. “Nós defendemos que possa ter uma transição mais lenta, para que todos possam ter a oportunidade de ir adaptando suas economias, seus Estados, e criando mecanismos para podermos suportar essas importantes modificações”, acrescentou o governador. A Câmara dos Deputados deve votar, em plenário, a reforma tributária até 10 de julho. O prazo foi anunciado nesta quarta-feira, 7, pelo líder do governo Lula na Casa, deputado federal José Guimarães (PT-CE). Segundo ele, a aprovação do texto é “prioridade absoluta”. “Agora é pontuar ainda as questões que não foram totalmente resolvidas para que a gente possa produzir e entrar na prioridade absoluta. Até o dia 10, 1º semana de julho, é o esforço para votar a reforma tributária”, disse Guimarães em conversa com jornalistas. “Nós estamos no caminho certo”, completou. O relator do grupo de trabalho na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), apresentou o relatório final da comissão na terça-feira, 6, e também estimou que a votação do substitutivo, ainda não apresentado, deve acontecer no início do próximo mês. “Conversei com o presidente [Arthur] Lira (PP-AL) que nós estaremos apreciando no plenário da Casa o texto do substitutivo na primeira semana de julho”, disse. No início da semana, Lira já havia declarado que a reforma tributária será analisada antes do recesso parlamentar. “Precisamos agora focar na reforma tributária. Eu pedi o envolvimento do governo, e o presidente tem realmente interesse nessa matéria, porque sabe que isso é importante para o país”, pontuou. O relatório apresentado por Aguinaldo Ribeiro defende que as linhas gerais da PECs 45/2019 e 110/2019 devem ser mantidas, com a incorporação de algumas substitutivas. A primeira recomendação é substituir os cincos tributos atuais (PIS, Cofins, IPI,  ICMS e ISS)  pelo Imposto de Valor Adicionado (IVA), que será chamado de Imposto Sobre Bens e Serviços. Destaque pela decisão do modelo dual do imposto, após pressão de setores.

Fonte: Jovem Pan News

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