Domingo, Novembro 10, 2024
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Secretário de Segurança de SP diz que líder de ocupação distribuía droga na Cracolândia

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Nesta quarta-feira, 21, o programa Pânico recebeu o Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL). Ele afirmou que a polícia de São Paulo tem feito operações especiais na Cracolândia, que se estende pela região da Santa Ifigênia, na área central da capital. “Já prendemos mais de mil indivíduos na região da Cracolândia. Boa parte da droga apreendida na semana passada estava numa ocupação de movimento social. A líder foi presa e comprovou mensagens do aparelho de celular dela dizendo para os líderes do PCC que estava levando [as drogas] para tal lojinha. Ela pegava a droga, ficava nessa ocupação e distribuía nos pontos de venda da Cracolândia. O trabalho tem sido muito eficaz, são 120 policiais a mais no centro todos os dias”, afirmou. Derrite também disse ser contra a legalização da maconha e opinou que a possibilidade manteria o poder do crime organizado. “Quem acha que liberar a maconha vai gerar emprego e arrecadar imposto está falando o que não sabe. O crime organizado vai continuar lucrando com o comércio ilícito de droga. Uma minoria é o playboyzinho que vai comprar a maconha. Sou totalmente contra e isso não vai resolver”, refletiu.

O secretário falou sobre sua parceria com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o foco para a área da segurança pública pelos próximos anos de governo. “A gente está muito motivado. Trabalhar com o Tarcísio, além de ser um privilégio e uma honra, é fácil para quem gosta de trabalhar. O Tarcísio se envolve, não pensa em fins políticos. É isso aí: resultado. Tarcísio é gente boa e tudo, mas ele cobra resultado. Ele está focado. Os pilares da nossa gestão são o investimento, que passa também pelo salário, que é nossa prioridade. É o investimento em contratação. Nós herdamos a pior defasagem de efetivo, o governador já autorizou a contratação de mais de 11 mil policiais, temos um concurso em andamento”, detalhou. Ele também disse que o Estado de São Paulo tem tomado iniciativas para garantir a segurança no ambiente das escolas e prevenir ataques como o que aconteceu na Vila Sônia neste ano. “Após o lamentável fato da morte da professora Elizabeth Tenreiro, o que nós fizemos: 93 mil câmeras nas escolas que a secretaria não tinha acesso, colocamos a Muralha Paulista. Aumentamos e reforçamos o policiamento escolar. A Polícia Militar desenvolveu no aplicativo dela o recurso que permite qualquer aluno passar para o serviço de inteligência da polícia prints de redes sociais de alunos”, concluiu.

Fonte: Jovem Pan News

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