A startup Rubi Laboratories quer mudar a realidade da indústria têxtil, responsável pelo alto volume de emissão de carbono com sua nova tecnologia com seu sistema de enzimas que capta emissões de carbono para transformar em celulose, material usado na produção de tecidos.

Como é o

Em entrevista à Fast Company, Neeka Mashouf, cofundadora e CEO da startup, explica que o processo da empresa é semelhante ao que é feito pelas árvores:

As árvores respiram CO2 e usam enzimas – proteínas que ajudam as reações a acontecer – para converter o CO₂ em fortes polímeros de carbono no tronco e nas folhas chamados celulose

Neeka Mashouf, cofundadora e CEO da Rubi Laboratories.

A empresa imita esse processo em sua fábrica criando polímeros de celulose transformados em fios que podem ser aproveitados para produzir liocell, tecido feito pela dissolução de madeira ou bambu, viscose e rayon, fibras geralmente feitas de celulose.

Fazemos o mesmo liocell de alta qualidade sem os métodos de fabricação intensivos em carbono, água e terra baseados no desmatamento e no processamento significativo com uso intensivo de energia

Neeka Mashouf, cofundadora e CEO da Rubi Laboratories.

A empresa afirma que seu sistema de enzimas patenteado consegue capturar e converter CO₂ de entradas de gás de qualquer concentração, inclusive na captação direta de ar. Mas, conforme explica outra cofundadora da Rubi, Leila Mashouf, faz mais sentido capturar CO₂ de fontes relacionadas à produção textil.

O que é empolgante é que nossa tecnologia é realmente muito flexível na fonte de CO 2 . Testamos e comprovamos que ele pode funcionar até mesmo na captação direta de ar, que tem baixíssimos níveis de CO₂.

Leila Mashouf, cofundadora da Rubi Laboratories.

Em breve, a startup planeja trabalhar com fábricas para captar e converter as emissões produzidas no local.

A Ganni, marca de roupas sediada em Copenhage será a primeira a testar os fios produzidos pela Rubi para fazer roupas.

Com informações de Fast Company e TechCrunch.

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