O ministro da Educação, Camilo Santana, garantiu nesta quinta-feira, 13, que os alunos de escolas cívico-militares não serão prejudicados com o fim do programa determinado pelo atual governo. Na terça-feira, 11, o governo Lula, por meio do Ministério da Educação (MEC), enviou ofício às Secretarias de Educação para comunicar o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, um dos principais projetos da gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). O programa será encerrado até o final deste ano letivo, em comum acordo entre os ministérios da Educação e Defesa. Desde já, haverá um processo de desligamento gradual de profissionais vinculados às Forças Armadas envolvidos ou lotados nas escolas militares, de modo que não prejudiquem as atividades escolares. O governo chama de “normalização” o processo a ser desenvolvido pelo grupo. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 13, Camilo Santana explicou que a medida foi tomada após estudo feito pela equipe técnica da pasta para verificar os resultados da modalidade de ensino. “Vamos construir uma transição. Todos esses profissionais continuarão sendo pagos até o fim do ano letivo e vamos construir com governadores, secretários e prefeitos de que modelo vamos apoiar”, comentou. Atualmente, há cerca de 200 escolas no país que adotam o modelo, que tem gestão compartilhada entre as pastas da Educação e Segurança Pública, além da consonância com a Defesa. Como mostrou o site da Jovem Pan, o anúncio de encerramento do programa mobilizou os governadores pela manutenção das escolas do modelo nas suas regiões. Até o momento, ao menos 11 Estados e o Distrito Federal já anunciaram que deverão manter o funcionamento das instituições de ensino. São eles: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Piauí, Acre e Distrito Federal.
*Com informações do repórter Paulo Edson Fiore.
Fonte: Jovem Pan News
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