Lira afirma que não há data definida para votar arcabouço na Câmara, mas nega relação com reforma ministerial

Arthur Lira

Presidente da Câmara nega interferência na votação da reforma fiscal em meio a negociações na Esplanada dos Ministérios

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, assegurou nesta quinta-feira, 3, que a reforma na Esplanada dos Ministérios, negociada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com partidos de centro, não prejudicará o calendário de votação do arcabouço fiscal. Ele informou que líderes da Casa se reunirão em breve para discutir as modificações do Senado Federal ao texto, que trata da nova regra fiscal do Brasil, mas ainda não há uma data para a nova votação, devido à falta de consenso. Lira ressaltou que tanto o arcabouço fiscal quanto a reforma tributária são pautas prioritárias independentemente da base parlamentar, tratadas como questões de Estado. Ele esclareceu que ainda não há consenso em relação às alterações feitas pelo Senado e que é necessário um debate cuidadoso.

Arthur Lira também explicou que as alterações feitas no Senado não foram previamente acordadas na Câmara, o que explica a falta de consenso. Ele enfatizou que o prazo para discutir o texto é, no mínimo, até 31 de agosto.

Nesta quinta-feira, Lira e os líderes partidários na Câmara entregarão o texto da reforma tributária ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em um ato institucional entre as duas Casas legislativas. O relator da proposta, senador Eduardo Braga (MDB), também participará da formalidade. A reforma tributária, aprovada pela Câmara antes do recesso, será a pauta prioritária entre os senadores no segundo semestre, enquanto os deputados devem priorizar, além das mudanças do arcabouço fiscal, temas relacionados à “pauta verde”, como energias renováveis, hidrogênio verde, crédito de carbono e energias eólicas.

Fonte: Jovem Pan News

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