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Ronaldinho Gaúcho vai à CPI das Criptomoedas, nega ser fundador da 18K e diz ser vítima de empresários 

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Ronaldinho Gaúcho presta depoimento na CPI das Criptomoedas e nega envolvimento em empresas

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho compareceu à Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 31, para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas. Acompanhado por seu irmão, Roberto de Assis, Ronaldinho negou ser fundador ou sócio-proprietário da empresa 18k Ronaldinho, que estava envolvida com criptomoedas e prometia lucros de até 2% diários aos investidores. Ele afirmou que sua imagem foi indevidamente utilizada pelos empresários Rafael Honorário e Marcelo Lara para promover o negócio.

O ex-jogador esclareceu que não teve qualquer participação na empresa LBLV, também investigada pela CPI. Ele destacou que não conhecia ninguém da empresa e que a campanha de marketing para a LBLV foi contratada pela agência de publicidade Taylor Media LTD, sediada em Israel. Ronaldinho enfatizou que seu irmão negociou o contrato da Taylor Media LTD para promover a marca da LBLV.

Em relação à empresa 18k Ronaldinho, Ronaldinho Gaúcho reiterou que não era fundador nem sócio-proprietário. Ele alegou que os verdadeiros sócios da empresa eram Rafael Honorário Nunes Oliveira e Marcelo Lara Marcelino, que utilizaram indevidamente seu nome para criar a razão social da empresa. Ronaldinho explicou que, em 2016, havia firmado um contrato com a empresa americana 18k Whats Corporation para licenciar sua imagem para uma linha de relógios. No entanto, em 2019, rescindiu os contratos com a empresa americana e com a brasileira 18k Whats Comércio Atacadista e Varejista de relógios, de propriedade de Marcelo Lara.

Ronaldinho também relatou que seu irmão foi intimado pela CPI, mas solicitou o adiamento devido à falta de tempo hábil. Ele esclareceu que, mesmo sem ter sido intimado, comprou uma passagem aérea para participar da CPI, mas não pôde comparecer devido ao fechamento do aeroporto devido a uma tempestade. Ele argumentou que estava em Porto Alegre enquanto seu irmão estava no Rio de Janeiro e que seu advogado comunicou a CPI sobre a impossibilidade de comparecimento. Ronaldinho afirmou que a CPI não respondeu ao e-mail e que, nos dias seguintes, ele estava comprometido com eventos em Minas Gerais.

Ao final, Ronaldinho declarou que nunca teve contato direto com as empresas em questão e que seu foco sempre foi o futebol. Ele ressaltou que conta com seu irmão para representá-lo nas negociações com empresas interessadas em sua imagem. O ex-jogador também expressou sua frustração com a situação e o uso indevido de sua imagem, alegando que foi vítima dos empresários investigados pelo Ministério Público e pela polícia.

Fonte: Jovem Pan News

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