Sábado, Dezembro 6, 2025
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Espadas romanas foram encontradas escondidas em caverna no deserto da Judeia

Espadas romanas foram encontradas no deserto da Judeia

Um estudo recentemente realizado no deserto da Judeia revelou raros artefatos que datam de quase 2 mil anos atrás. As descobertas consistem em espadas romanas escondidas em cavernas que foram provavelmente saqueadas de soldados ou de campos de batalha.

A pesquisa arqueológica foi conduzida por pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel e da Universidade Ariel durante o Projeto de Pesquisa do Deserto da Judeia. Enquanto investigavam a região onde hoje é conhecida como Reserva Natural ‘En Gedi, próxima ao Mar Morto, eles encontram em fendas de uma caverna quatro espadas ainda dentro de suas bainhas de couro.

Espadas e outros artefatos nas cavernas

Os artefatos datam de cerca de 1900 anos atrás e envolvem quatro espadas romanas, feitas de metal e madeira; e um pilum, uma arma com cabo atirada como um dardo. Três das espadas possuem 60 centímetros de comprimento e uma 45 centímetros.

Os objetos estavam em fendas profundas dentro da caverna e acredita-se que foram escondidos no local por rebeldes que os saquearam para serem posteriormente utilizados.

Obviamente, os rebeldes não queriam ser apanhados pelas autoridades romanas portando estas armas. Estamos apenas iniciando a pesquisa sobre a caverna e o esconderijo de armas nela descoberto, com o objetivo de tentar descobrir quem era o dono das espadas, e onde, quando e por quem elas foram fabricadas. Tentaremos identificar o evento histórico que levou ao armazenamento dessas armas na caverna e determinar se foi na época da Revolta de Bar Kokhba em 132-135 dC.

Eitan Klein, diretor do Projeto de Pesquisa do Deserto da Judéia, em comunicado

As armas foram levadas para os laboratórios da Autoridade de Antiguidades de Israel para preservação e conservação, além disso, elas também passarão por outras investigações. Os pesquisadores acreditam que elas podem revelar muitas mais coisas sobre o período em que foram utilizadas e escondidas.

O projeto responsável pela investigação do Deserto da Judeia vasculhou mais de 800 cavernas em uma área de 170 quilômetros de penhasco, ao longo de seis anos. Acredita-se que além das espadas a região pode esconder ainda mais tesouros arqueológicos que passaram despercebidos durante os saques que aconteceram na região desde 1947.

Fonte: Olhar Digital

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