A defesa do tenente-coronel Mauro Cid solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberdade provisória logo após confirmar a intenção do militar de fazer uma delação premiada sobre os casos em que é investigado. A decisão sobre a soltura cabe ao ministro Alexandre de Moraes, que também é responsável por bater o martelo sobre o acordo de colaboração premiada. A Polícia Federal (PF), que ouviu Cid em longos depoimentos nas últimas semanas, já confirmou que concorda com a delação. Na quarta-feira, 6, Cid esteve com Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar que trabalha no gabinete de Moraes. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) está preso preventivamente desde maio de 2023 por conta da investigação sobre fraudes em cartões de vacinação. A PF também apura o envolvimento dele no caso das joias presenteadas a Bolsonaro durante o mandato como presidente, vendidas no exterior com suposta participação de aliados, além do esquema que teria sido armado para simular uma invasão a urnas eletrônicas. O pedido de soltura feito pelo advogado do tenente-coronel, Cezar Bitencourt, ainda será enviado ao Ministério Público Federal (MPF), que vai emitir um parecer – favorável ou contrário – que precisa ser aceito por Moraes.
Fonte: Jovem Pan News
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