O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), participou, nesta quarta-feira, 20, de uma audiência na Câmara dos Deputados, onde declarou que a espera por um benefício é o maior desafio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) hoje, sobretudo diante da recente alta nos pedidos por auxílios e aposentadorias. O ministro disse que a meta é reduzir as filas até o final do ano: “Neste mês de agosto, mais de 1 milhão de brasileiros entraram com algum pedido dentro do INSS e da Previdência Social (…) É um recorde na nossa história. Além do problema de enfrentar uma herança de filas, tem que resolver o que está agora. Nossa programação, intensão, trabalho e esforço é para que, até o final de dezembro, nós consigamos enquadrar todas essas solicitações e pedidos no prazo máximo permitido por lei, que é de 45 dias”. A pedido do deputado capitão Alberto Neto (PL), Lupi foi chamado para explicar as mudanças recentes no consignado do INSS. Para o parlamentar, o empréstimo é fundamental para aposentados e pensionistas, mas as alterações recentes nos juros da modalidade tem prejudicado idosos e principalmente os mais pobres.
“Para o que a pessoa utiliza o consignado? A maioria é para, primeiro, pagar dívidas (…) O segundo maior uso dos consignados é para comprar remédios. A gente não pode tirar o direito dessas pessoas de ter acesso a um crédito mais barato”, defendeu o deputado do PL. O ministro Carlos Lupi propôs que o teto para juros do empréstimo consignado do INSS, hoje em 1,91% ao mês, acompanhe a redução da taxa básica de juros (Selic): “Com essa mudança ótima do corte na taxa do Banco Central, nossa intenção é sempre acompanhar a média da taxa que o Banco Central abaixar”. Nesta quarta-feira, 20, o Banco Central reduziu a Selic para 12,75% ao ano, em mais um corte de 0,5 ponto percentual.
*Com informações do repórter André Anelli
Fonte: Jovem Pan News
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