Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Pessoa que se diz organizadora do 8 de Janeiro afirma que grupo pedia que Forças Armadas atuassem como VAR nas eleições

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Ex-bancária Ana Priscila de Azevedo nega intento golpista na CPI

Durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Ana Priscila de Azevedo, apontada como organizadora dos atos de 8 de Janeiro, afirmou que o grupo que se manifestou na Esplanada não visava um golpe de Estado. Ela esclareceu que o propósito dos acampamentos, que resultaram em atos violentos, era pedir às Forças Armadas para verificar a transparência do processo eleitoral de 2022. Segundo Ana Priscila, as Forças Armadas funcionariam como o VAR no futebol, indicando se o “gol” (eleições) era válido. A intenção era obter o código-fonte da urna e avaliar a possibilidade de fraude, conforme um relatório do Ministério da Defesa.

Entretanto, a justificativa da ex-bancária não convenceu o presidente da comissão, Chico Vigilante (PT), e o relator, Hermeto (MDB). Ambos questionaram o comportamento violento da depoente, demonstrado em vídeos e áudios apresentados na comissão, nos quais ela incitava atos violentos. Em um dos vídeos, Ana Priscila registra um momento de vandalismo e zomba de uma viatura da Polícia Legislativa no espelho d’água do Congresso. Além das indagações dos deputados distritais, uma investigação da Polícia Federal alega que Ana Priscila convocou manifestantes para “tomar o poder de assalto” e “sitiar os Três Poderes”. Atualmente, ela está detida na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Jovem Pan News

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