Paulo Gonet, vice-procurador-geral Eleitoral, se opõe à condenação de Bolsonaro por abuso de poder político
Nesta terça-feira, 3, Paulo Gonet, vice-procurador-geral Eleitoral e possível sucessor de Augusto Aras na PGR (Procuradoria-Geral da República), expressou sua discordância com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu então candidato a vice, Walter Souza Braga Netto (PL), por abuso de poder político nos processos em andamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos. Gonet argumenta que não há elementos nos processos que possam garantir, com mínima segurança, que o uso de prédios públicos para as transmissões de Bolsonaro pela internet teve um impacto significativo na legitimidade das eleições. A manifestação de Gonet foi apresentada em três ações movidas ao TSE pelo PDT e pela Coligação Brasil da Esperança, alegando abuso de poder político no uso do Palácio da Alvorada para transmissões ao vivo e promoção de atos de campanha durante as eleições de 2022. Além de Gonet, outros nomes que estão em cogitação para a procuradoria-geral da República incluem o procurador Antonio Carlos Bigonha, considerado mais progressista, e Mario Bonsaglia, que já esteve na lista tríplice para o cargo em cinco indicações passadas. Enquanto se recupera de uma cirurgia no quadril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou a assessores próximos que a escolha do novo procurador-geral não será decidida nesta semana.
*Com informações do repórter Geoffrey Scarmelote.
Fonte: Jovem Pan News
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