Conflito Israel-Hamas: Ataques intensificados e convocação de protestos
O confronto entre Israel e o Hamas atinge seu quinto dia nesta quarta-feira, 11, com uma escalada nos ataques. O saldo até o momento é impactante: mais de 2.200 mortos, 260 mil refugiados internos, dezenas de edifícios residenciais destruídos e uma crise humanitária na Faixa de Gaza. A região enfrenta problemas como corte de energia, agravando a situação.
A intensificação dos ataques por parte de Israel inclui alvos estratégicos, como a casa do chefe das operações militares do Hamas, Mohamed Deif. As ações israelenses provocaram uma tragédia humanitária, inclusive com vítimas do Crescente Vermelho palestino. Além disso, universidades islâmicas foram alvo de bombardeios.
Em Israel, houve um massacre em Kfar Aza, no sul do país, com cerca de 100 pessoas mortas, incluindo crianças e bebês. O ministro da Defesa israelense, Yoav Galant, alertou que quem cometer atrocidades será punido severamente.
Diante desse cenário devastador, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se uniu à oposição para formar um gabinete de guerra. A medida visa enfrentar o Hamas, mas também gera preocupações com possíveis ofensivas terrestres. Israel promete uma resposta dura e prevê mudanças significativas na Faixa de Gaza após esse conflito.
Paralelamente aos ataques, Israel se mantém em alerta devido aos contínuos ataques do Hamas e da Jihad Islâmica. O conflito representa uma ameaça em múltiplas frentes, inclusive na fronteira com o Líbano, onde o temor do envolvimento do Hezbollah preocupa.
Khaled Meshaal, ex-líder do Hamas, convocou protestos em apoio aos palestinos, instando os povos dos países vizinhos a unirem-se na luta contra Israel. Esse momento é visto como uma oportunidade para aplicar as teorias da jihad e mobilizar a comunidade muçulmana mundial. A situação permanece tensa e em constante evolução.
*Com agências internacionais
Fonte: Jovem Pan News
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