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‘Assim como o Estado Islâmico foi esmagado, o Hamas será esmagado’, diz Netanyahu em visita de Blinken a Israel

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta quinta-feira, 12, acabar com o movimento islâmico palestino Hamas e pediu ao mundo que trate seus membros da mesma forma que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI). “Assim como o EI foi esmagado, o Hamas será esmagado. E o Hamas deve ser tratado exatamente da mesma forma que o EI foi tratado”, declarou Netanyahu durante a visita do secretário de Estado americano, Antony Blinken. “São tempos difíceis, em que precisamos estar de cabeça erguida, orgulhosos e unidos contra o mal. ‘Tony’ está fazendo esse manifesto, os EUA também. Obrigado por estarem aqui hoje. Obrigado aos EUA, por estarem com Israel, hoje, amanhã e sempre”, declarou o premiê israelense. Em seu discurso, Blinken, que viajou ao país em uma demonstração de solidariedade para com seu aliado israelense, destacou que o grupo terrorista não representa o povo palestino: “Não há justificativa para as atrocidades do Hamas”.

“A falha em condenar os atos de terrorismo não põe em risco apenas o povo de Israel, mas de todo o mundo. Veja o que aconteceu: indivíduos de 36 países foram mortos ou estão desaparecidos depois dos ataques”, disse Blinken que também afirmou que o Hamas “só tem uma agenda, destruir Israel e assassinar judeus”. O secretário de Estado americano, que é judeu, disse que reconhece exemplos na própria família dos “ecos de um massacre” e que a “brutalidade e desumanidade” do Hamas relembra o pior do Estado Islâmico. Além do discurso em solidariedade, Blinken anunciou uma série de reforços que os Estados Unidos pretendem enviar ao Exército de Israel, armamentos e equipamentos para reforçar o Domo de Ferro, sistema de defesa antimíssil israelense.

Israel e o Hamas voltaram a cruzar fogo nesta quinta-feira, 12, antes da chegada a Tel Aviv de Antony Blinken, no sexto dia de uma guerra que já deixou milhares de mortos. Israel jurou “destruir” o movimento islâmico palestino Hamas, responsável pela sangrenta ofensiva de 7 de outubro, e que mantém como reféns 150 pessoas capturadas em solo israelense. Segundo o porta-voz militar Richard Hecht, o Exército israelense contempla uma “manobra terrestre” na Faixa de Gaza, embora “ainda não se tenha tomado uma decisão” a esse respeito. O mesmo porta-voz acrescentou que o objetivo neste momento é a “liquidação” do governo do Hamas em Gaza. “Estamos determinados a garantir que Israel obtenha tudo de que precisa para se defender”, afirmou Blinken antes mesmo da reunião com Netanyahu.

Durante a noite, Israel continuou bombardeando a Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, que respondeu disparando foguetes em direção ao sul do Estado Judeu. O Hamas também disparou foguetes contra Tel Aviv, em represália aos bombardeios israelenses “contra civis” em dois campos de refugiados no enclave palestino. Também foram relatados dezenas de bombardeios aéreos contra o campo de Al-Shati e no norte de Gaza. Tudo isto aconteceu horas antes da chegada de Blinken, que, após aterrissar em Tel Aviv, reiterou o apoio dos Estados Unidos a Israel. Os Estados Unidos já forneceram ajuda militar adicional a Israel desde o início do novo conflito. O presidente Joe Biden pediu a Israel, no entanto, que respeite “as leis da guerra” em Gaza. Na sexta-feira, Blinken se reunirá com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e com o rei da Jordânia, Abdullah II, na Jordânia.

*Com informações da AFP

Fonte: Jovem Pan News

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