A comunidade tecnológica de Israel é responsável por quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) anual do país, conforme dados da Autoridade de Inovação de Israel. Já o setor de tecnologia representa cerca de 10% da força de trabalho total.
Segundo uma reportagem da CNBC que conversou com membros da comunidade tecnológica, grande parte dos profissionais da área estão sendo recrutados para ajudar como reservistas do serviço militar no conflito contra o grupo palestino Hamas.
A Pentera, empresa de segurança cibernética, disse que cerca de 20 de seus melhores funcionários estão servindo os militares israelenses. “Alguns deles na linha de frente”, disse Amitai Ratzon, CEO da empresa.
De acordo com Isaac Heller CEO da Trullion, startup de automação contábil, seu principal líder financeiro concluiu a previsão financeira para 2024 e conseguiu arrecadar mais de US$ 50 mil (R$ 253,8 mil) para garantir coletes à prova de balas para uma unidade das Forças de Defesa de Israel.
Cerca de 10% dos 450 funcionários do banco digital One Zero foram convocados para servir como reservistas do exército. Isso causou alta rotatividade entre os trabalhadores da empresa.
De acordo com Gar Bal Dea, CEO da One Zero, explica que de repente alguém é convocado, então, “três pessoas intervêm e cobrem suas tarefas”.
Yaniv Sadka, associado de investimentos da aMoon, empresa de tecnologia da saúde e ciências, relata que boa parte da comunidade tecnológica de Israel foi convidada para servir nas unidades de inteligência.
A publicação também menciona que alguns profissionais estão fazendo horas extras para desenvolver ferramentas tecnológicas específicas para o conflito, como um site para identificação de pessoas desaparecidas, ferramentas de defesa contra ataques cibernéticos e um recurso para encontrar psicólogos online.
As pessoas estão construindo coisas cibernéticas, coisas de comunicação… coisas para ajudar civis… sites para encontrar reféns.
Bar Dea, CEO da One Zero, em entrevista à CNBC
Fonte: Olhar Digital
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