Depois do X/Twiiter, é a vez da Meta compartilhar nesta sexta-feira (13) qual será o seu plano de ação e monitoramento de conteúdo nas plataformas em meio ao conflito entre Israel e Hamas.

O anúncio chega logo após preocupações com desinformação sobre o conflito de Thierry Breton, comissário da União Europeia (UE). Breton disse diretamente ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que temia o uso das redes sociais da empresa para disseminar conteúdo falso.

O que diz a Meta

Desde os ataques terroristas do Hamas a Israel no sábado, e a resposta de Israel em Gaza, equipes de especialistas têm trabalhado 24 horas por dia para monitorar nossas plataformas e, ao mesmo tempo, proteger a capacidade das pessoas de usar nossos aplicativos para esclarecer desenvolvimentos importantes que estão acontecendo

Meta, em comunicado

O Hamas também está listado na política de ‘Organizações e Indivíduos Perigosos’ da Meta e foi banido de todas as suas plataformas – assim como “qualquer conteúdo que elogie o grupo terrorista”. 

No entanto, “discurso social e político”, como artigos de notícias e discussões sobre o conflito, ainda são permitidos.

Outras ações da Meta incluem: a restrição de hashtags associadas a conteúdo que viola suas políticas e a remoção de qualquer conteúdo que identifique claramente um refém (com exceção de imagens borradas). Por fim, a empresa diz que está agindo para reduzir as chances de recomendar conteúdo prejudicial aos usuários.

 “Queremos reiterar que nossas políticas são projetadas para dar voz a todos e, ao mesmo tempo, manter as pessoas seguras em nossos aplicativos”, diz a declaração oficial da Meta. “Aplicamos essas políticas independentemente de quem está postando ou de suas crenças pessoais, e nunca é nossa intenção suprimir uma comunidade ou ponto de vista específico”.