De acordo com informações oficiais, pelo menos 12 jornalistas foram mortos ao fazerem a cobertura do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Desde os ataques do dia 7 de outubro, que deflagraram a guerra, outros oito profissionais da imprensa ficaram feridos e dois estão desaparecidos. O Comitê Internacional de Proteção aos Jornalistas (CPJ) informou a lista oficial com os nomes das vítimas e enfatizou que os profissionais tem desempenhado um papel importante neste momento de crise e que fazem grandes sacrifícios para cobrir a guerra. Na cobertura diária do conflito, estes profissionais estão constantemente expostos a grandes riscos, principalmente por conta dos ataques aéreos e terrestres. Por isso, o CPJ ressaltou que mais medidas de segurança devem ser tomadas para evitar que mais jornalistas sejam mortos ou feridos.
“O CPJ enfatiza que os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e Norte da África. “Os jornalistas estão a fazer grandes sacrifícios em toda a região ao cobrir este importante conflito. Todas as partes devem tomar medidas para garantir a sua segurança para impedir esta realidade mortal e pesada”, finalizou em comunicado.
*Com informações da repórter Letícia Miyamoto
Fonte: Jovem Pan News
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