O Hamas confirma hoje, dia 17, a morte de Ayman Nofal, um dos seus comandantes militares, durante um ataque israelense no campo de Bureij, localizado no centro da Faixa de Gaza. Este incidente ocorre no 11º dia de uma guerra que tem resultando em milhares de mortes de ambos os lados. O grupo terrorista classifica o ataque como “sionista” em um breve comunicado. Na segunda-feira, dia 16, o Exército de Israel anunciou a morte de Osama Mazini, outro membro do Hamas; no entanto, o grupo não fez comentários sobre este caso. Desde o dia 7 de outubro, quando Israel foi atacado, a Faixa de Gaza tem sido alvo de intensos bombardeios. De acordo com o último balanço, houve 3.000 mortes em Gaza, sendo a maioria civis, e 1.400 em Israel. O ataque do Hamas representa o mais violento desde a fundação do Estado de Israel em 1948, e o enclave palestino enfrenta uma crise humanitária com escassez de suprimentos devido ao cerco total imposto pelo governo israelense desde o início da guerra. A ONU (Organização das Nações Unidas) já alertou que os palestinos e outros residentes da região correm risco de morrer de sede.
Em um comunicado, o Itamaraty informou que cerca de 30 brasileiros ainda estão concentrados nas localidades de Khan Younis e Rafah. O governo brasileiro, através do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, mantém contato contínuo com esses nacionais. Veículos contratados pelo Itamaraty estão prontos, aguardando a abertura da passagem de Rafah. Uma aeronave para o transporte dos repatriados está em Roma, aguardando autorização para resgatar, em território egípcio, os brasileiros que vêm da Faixa de Gaza. O Itamaraty acionou as autoridades competentes para garantir acolhimento e apoio aos brasileiros evacuados de Gaza quando chegarem ao Brasil.
Fonte: Jovem Pan News
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