O senador dos EUA Michael Bennet pediu nesta terça-feira (17) explicações à Meta, X, TikTok e Google sobre a disseminação de conteúdo falso no que diz respeito ao conflito Israel-Hamas nas suas plataformas. Em carta redigida aos chefes das big techs, o político disse querer informações sobre como as redes sociais estão impedindo o tipo de divulgação e compartilhamento.
O que você precisa saber:
Conteúdo enganoso ricocheteou nas redes sociais desde o início do conflito, recebendo às vezes milhões de visualizações… Em muitos casos, os algoritmos das suas plataformas amplificaram este conteúdo, contribuindo para um ciclo perigoso de indignação, envolvimento e redistribuição.
Senador Michael Bennet em carta às big techs.
O pedido de Bennet chega logo após Thierry Breton, chefe da indústria da União Europeia, criticar as empresas, exigindo que tomassem medidas mais rigorosas para combater a desinformação em meio à escalada do conflito.
Atendendo à demanda do bloco, o TikTok listou recentemente os recursos que está utilizando para combater as publicações de ódio relacionadas à guerra. Veja detalhes aqui!
O que está sendo feito não é suficiente
Além do TikTok, a Meta, X e o YouTube (do Google) também listaram as medidas que tomaram nos últimos dias em resposta ao conflito. Para o senador americano, no entanto, o que está sendo feito ainda não é o suficiente, exigindo mais estratégias.
A montanha de conteúdo falso demonstra claramente que as suas políticas e protocolos atuais são inadequados.
Ele também criticou as quatro empresas por demitirem funcionários de suas equipes de confiança e segurança no ano passado, responsáveis pelo monitoramento de conteúdo falso e enganoso — ele destacou as mudanças implementadas por Elon Musk no antigo Twitter, onde 15% da equipe de confiança e segurança foi descartada e um conselho relacionado dissolvido.
Estas decisões contribuem para uma cascata de violência, paranoia e desconfiança em todo o mundo. As vossas plataformas estão ajudando a produzir um ecossistema de informação em que os fatos básicos estão cada vez mais em disputa, enquanto fontes não confiáveis são repetidamente designadas como oficiais.
Fonte: Olhar Digital
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