Manifestantes protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos no Líbano nesta quarta-feira, 18, em resposta ao apoio do presidente norte-americano, Joe Biden, à versão de Israel de que milícias foram responsáveis pelo bombardeio de um hospital de Gaza que deixou centenas de mortos no dia anterior. Durante o protesto, ocorreram confrontos entre forças de segurança e manifestantes, resultando na expulsão de cerca de 100 pessoas do local. Segundo informações da Reuters, os manifestantes conseguiram romper uma barreira e avançar em direção ao edifício diplomático, sendo dispersos pelas forças de segurança com gás lacrimogêneo. A Al Jazeera relatou que o protesto foi convocado pelo grupo Hezbollah, com o intuito de expressar apoio ao povo palestino na Faixa de Gaza.
O bombardeio ao hospital exacerbou a tensão no conflito entre o Estado hebreu e o movimento islâmico Hamas. Países árabes atribuem o ataque a Israel. No entanto, Biden endossou a versão das autoridades israelenses, que acusam a Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino, pelo bombardeio. A Jihad Islâmica negou envolvimento no ataque e acusou Israel de mentir. O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, também culpa as tropas israelenses. Um balanço atualizado divulgado pelo Ministério da Saúde do Hamas afirma que pelo menos 471 pessoas morreram no bombardeio do hospital Ahli Arab, localizado no centro de Gaza. A comunidade internacional condenou de forma unânime o bombardeio, e manifestações foram registradas em Teerã, Amã, Istambul, Túnis e Beirute.
Fonte: Jovem Pan News
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