Domingo, Novembro 24, 2024
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‘Entraram no território israelense para matar e fazer o segundo Holocausto’, diz brasileira

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A brasileira Michelle Miszputen Goldenfeld, que mora há 27 anos no Israel, afirmou na manhã desta quinta-feira, 19, que o grupo terrorista palestino Hamas atacou o território israelense para “matar e fazer o segundo Holocausto”. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, Michelle reforçou que Israel tem o direito de se defender e ainda criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por condenar os ataques na Faixa de Gaza. “Me sinto muito magoada. Como existem pessoas que não conseguem entender o simples direito do meu país de se defender? Não fomos atacar o Hamas e Gaza. Nós fomos atacados. Entraram no território israelense para matar, para fazer um genocídio, para fazer um segundo Holocausto. Me pergunto se o governo Lula tem a possibilidade de chegar até aqui e entrar nesses kibutz e ver o que foi feito. Só assim para entender que estamos nos defendendo de um grupo terrorista. Volto a enfatizar que a guerra não é contra os civis, é contra o Hamas, um grupo terrorista. Eles não têm coração, não diferenciam quem é bebê, homem, mulher, branco etc. Matam mulçumanos, não importa quem seja. Como brasileira, que moro aqui há tantos anos, quando o Brasil se coloca no lado escuro da guerra, me deixa revoltada”, lamentou.

Na quarta-feira, 18, Lula se pronunciou a respeito do bombardeio a um hospital da Faixa de Gaza nesta terça, 17. “O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra”, escreveu o presidente em seu perfil no X (antigo Twitter). Além do posicionamento, que não responsabilizou nenhum dos lados do conflito, Lula também republicou seu apelo em defesa das crianças palestinas e israelenses, feito na primeira semana da guerra. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, pelo menos 471 pessoas morreram no bombardeio. O Hamas culpa Israel pelo ataque, enquanto as autoridades israelenses apontam o grupo Jihad Islâmica como o responsável pelo massacre.

Fonte: Jovem Pan News

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