Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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EUA voltam a atacar resolução do Brasil e falam em ‘trabalhos diplomáticos em andamento’ para explicar veto

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Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, criticou novamente a resolução brasileira apresentada no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Em entrevista à imprensa, o representante dos EUA expressou seu desapontamento com a resolução, alegando que esta não reconheceu o direito de Israel à autodefesa. Ele também argumentou que não fazia sentido aprovar tal resolução em um momento em que esforços diplomáticos estavam sendo feitos para evitar uma escalada da situação.

“Diante dos ataques terroristas que eles sofreram, achamos que isso é um princípio importante”, disse Miller, comparando o ataque sofrido por Israel com os eventos de 11 de setembro. “Israel acabou de passar por um ataque terrorista em larga escala, algo que teve de dez a quinze vezes mais impacto do que o 11 de setembro quando consideramos isso em uma base per capita”.

Além deste argumento debatido desde quarta-feira, 18, quando os Estados Unidos usaram seu poder de veto para bloquear a resolução brasileira, Miller também apontou que a aprovação da resolução poderia interferir nos esforços diplomáticos em curso na região. “Outra razão pela qual vetamos é que há negociações diplomáticas em andamento sobre essas mesmas questões, e com essas negociações em andamento e uma resolução que não menciona o direito de autodefesa de Israel, acreditamos que nossa ação foi apropriada”, concluiu.

A resolução brasileira foi discutida no Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira, após dois dias de adiamento. Os Estados Unidos foram os únicos a votar contra a resolução brasileira, mas, como membros permanentes, seu voto tem o poder de bloquear a aprovação, mesmo que a maioria tenha sido a favor. A resolução brasileira condenou o Hamas por seus ataques a Israel, exigiu a libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis, pediu a revogação da ordem israelense para que civis e funcionários da ONU se deslocassem para o sul de Gaza e solicitou pausas humanitárias para permitir o acesso à ajuda durante o conflito.

Fonte: Jovem Pan News

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