A Comissão Europeia solicitou formalmente informações à Meta e ao TikTok sobre como as redes sociais estão lidando com o conteúdo que viola as políticas do bloco e a desinformação relacionados à guerra entre Israel e o Hamas. A investigação faz parte da recém promulgada Lei de Serviços Digitais (DSA) da União Europeia (UE), que responsabiliza legalmente as plataformas pelos conteúdos postados nelas.
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Guerra Israel-Hamas e as redes sociais
Na semana passada, a Comissão Europeia enviou um pedido semelhante ao X, antigo Twitter, cobrando a empresa de Elon Musk sobre “a disseminação de conteúdo terrorista e violento e discurso de ódio”.
Apesar do Hamas ser banido das redes sociais, desde o início do conflito no Oriente Médio, no dia 7 de outubro, diversas contas favoráveis ao grupo terrorista ganharam centenas de milhares de seguidores. Além disso, diversas postagens com imagens dos ataques ou difundindo ideias extremistas se propagaram pela internet.
Segundo analistas, a mais recente guerra escancarou, mais uma vez, os desafios das empresas de tecnologia no sentido de minimizar a disseminação de conteúdo falso ou extremista. Em conflitos passados, as redes sociais foram fortemente criticadas por não agir contra a propagação desses conteúdos ou até mesmo por ser excessivamente zelosas, impedindo a circulação até mesmo de informações verdadeiras.
Enquanto conteúdos abertamente pró-terrorismo circulam nas redes, há milhares de relatos de postagens que não faziam qualquer apologia ao Hamas, apenas defendendo a criação de um Estado Palestino, e que foram simplesmente tiradas do ar.
Além do conteúdo relacionado à guerra entre Israel e Hamas, as autoridades europeias estão investigando a Meta e o TikTok em relação a preservação da integridade das eleições. Essas respostas precisam ser enviadas até 8 de novembro.
Por fim, o TikTok também é obrigado a fornecer mais informações sobre como está protegendo menores na plataforma.
Fonte: Olhar Digital
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