A União Europeia está exigindo que a Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, e o TikTok aumentem seus esforços para combater a desinformação relacionada ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. As novas medidas foram aprovadas recentemente pela UE e visam garantir que as empresas de tecnologia ajam de forma mais intensa na contenção de publicações que disseminem conteúdo ilegal ou desinformação sobre o conflito. A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, formalmente solicitou que as plataformas forneçam informações sobre as medidas adotadas para reduzir o risco de disseminação de conteúdo terrorista, violento e discurso de ódio.
Os pedidos estão de acordo com as novas regras da UE, que entraram em vigor em agosto e impõem obrigações adicionais às empresas de tecnologia em relação aos conteúdos publicados pelos usuários. Desde a aprovação das novas regras, conhecidas como Digital Services Act (DSA), há três meses, elas já estão sendo testadas no contexto da guerra entre Israel e Hamas. Fotos e vídeos chocantes têm circulado nas redes sociais, acompanhados de publicações contendo afirmações falsas e deturpações de eventos. Diante disso, a UE está pressionando as plataformas de redes sociais a agirem de forma mais efetiva na contenção desses conteúdos. A Meta e o TikTok têm até o dia 26 de outubro para responder às perguntas da Comissão Europeia sobre suas ações em relação à crise.
Além disso, elas também devem fornecer informações sobre a proteção da integridade das eleições e a segurança das crianças, com prazo até 8 de novembro. Caso não apresentem respostas satisfatórias, Bruxelas poderá abrir um processo formal contra as empresas e impor multas por informações incorretas ou enganosas. É importante ressaltar que a Meta e o TikTok ainda não se pronunciaram sobre as solicitações da UE. No entanto, a pressão sobre as empresas de tecnologia para combater a desinformação e conteúdos ilegais está cada vez maior, e a resposta delas será determinante para a continuidade das medidas adotadas pela UE.
Fonte: Jovem Pan News
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