Israel planeja uma estratégia de três fases para lidar com o conflito em curso no Oriente Médio desde 7 de outubro, de acordo com o ministro da Defesa, Yoav Gallant. A primeira fase já está em andamento, e o ministro afirmou que as forças israelenses em breve entrarão na Faixa de Gaza. Há vários dias, Israel tem prometido uma incursão terrestre para resgatar reféns sequestrados pelo Hamas e desmantelar o grupo terrorista. Segundo o ministro, a primeira fase envolve ataques aéreos e ofensiva terrestre, a segunda consistirá em combater “bolsões de resistência” dentro do enclave palestino, e a terceira fase verá as tropas israelenses se retirarem e estabelecerem um novo regime de segurança para garantir “uma nova realidade para a segurança dos cidadãos de Israel”. No entanto, Gallant não especificou os detalhes desse novo regime de segurança.
Apesar da preparação para uma incursão na Faixa de Gaza, o ministro enfatizou que a missão não será permanente, e as tropas israelenses não ficarão na região indefinidamente. Ele declarou: “Queremos realizar uma operação em Gaza para não sermos responsáveis pelo território para sempre.” A fase final da operação envolveria a cessação da responsabilidade de Israel sobre o enclave palestino, onde atualmente controlam o movimento de pessoas e bens. O cerco imposto por Israel a Gaza deu origem a uma crise humanitária preocupante que já causou um grande número de mortes, deslocou mais de um milhão de pessoas, resultou na destruição ou dano de 98 mil residências e deixou a região com apenas duas semanas de suprimentos alimentares. Toneladas de ajuda humanitária aguardam na fronteira entre Gaza e o Egito para entrar na região e auxiliar a população, que inclui palestinos e estrangeiros, como cidadãos brasileiros. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra será longa e é uma batalha moderna contra aqueles que ele descreveu como “os piores bárbaros do planeta”.
Fonte: Jovem Pan News
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