Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Governo e Forças Armadas marcam encontro para determinar a atuação dos militares em portos e aeroportos do Rio de Janeiro

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Lula se reúne com ministros e comandantes das Forças Armadas para reforçar segurança no Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está programando um encontro com os ministros da Justiça e Defesa, Flávio Dino e José Múcio Monteiro, e os três comandantes das Forças Armadas na quarta-feira, 25. O objetivo é estabelecer um plano de ação para intensificar a segurança pública no Rio de Janeiro após os ataques perpetrados por milicianos na segunda-feira, 23. A proposta é que as Forças Armadas, incluindo o exército, marinha e aeronáutica, atuem em portos e aeroportos para combater o tráfico de drogas e o crime organizado.

Em sua live semanal, o presidente rejeitou a ideia de uma intervenção federal, semelhante à que ocorreu em 2017. Ele afirmou que conversou com o governador Cláudio Castro (PL) para discutir as ações que o governo federal pode tomar: “Não queremos nos desresponsabilizar. Vamos analisar como podemos participar. Não estamos buscando espetáculo. Não queremos uma intervenção no Rio, que não resolveu nada. Não queremos minar a autoridade do governador ou do prefeito. Queremos encontrar uma solução”.

Lula também está considerando a recriação do Ministério da Segurança Pública para melhor coordenação com os governadores: “Estou pensando em como o ministério pode colaborar com os estados, pois o problema da segurança é estadual e buscamos uma solução conjunta”. Ele expressou sua preocupação com a situação do povo do Rio, que tem sofrido com a violência: “O governo federal estará presente para ajudar a combater o crime organizado, para que o povo do Rio possa recuperar a tranquilidade e o direito de ir e vir sem medo de balas perdidas e ônibus incendiados”. Além disso, ele atribuiu o fortalecimento do crime organizado à recente flexibilização das leis de porte e compra de armas.

Devido aos ataques ocorridos na zona oeste do Rio de Janeiro na segunda-feira, 23, quando 35 veículos foram incendiados, o transporte público da cidade operou com restrições na terça-feira. Os ataques foram uma represália de um grupo criminoso que atua na Zona Oeste após a Polícia Civil matar Matheus da Silva Rezende, conhecido como o número 2 da principal milícia da cidade e sobrinho do miliciano Zinho.

Em uma coletiva de imprensa, o governador Cláudio Castro (PL) anunciou a prisão de 12 pessoas envolvidas nos ataques incendiários, afirmando que o grupo será acusado de “atos terroristas” e transferido para presídios federais. Ele também prometeu empregar todos os recursos para prender Zinho, Abelha e Tandera, três notórios milicianos da cidade.

Fonte: Jovem Pan News

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