Ministério da Saúde da Faixa de Gaza divulga novos números de vítimas
O conflito entre Israel e o grupo Hamas, que começou em 7 de outubro, já causou mais de 8.000 mortes, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza. Desse total, 7.028 pessoas perderam a vida devido aos bombardeios israelenses, incluindo 2.913 crianças, 1.709 mulheres e 397 idosos. Além disso, há 18.484 feridos. Por sua vez, Israel registrou a morte de 1.400 pessoas em ataques promovidos pelo grupo islâmico, informando também que o Hamas mantém 224 reféns.
Os números dramáticos incluem mais de 1.650 pessoas desaparecidas sob os escombros de edifícios destruídos pelos ataques aéreos, com 940 delas sendo menores de idade. Além das vítimas locais, cidadãos estrangeiros foram mortos, feitos reféns ou estão desaparecidos. Vários países confirmaram a morte de mais de 200 de seus cidadãos, incluindo algumas pessoas com dupla nacionalidade.
Outros países também relataram perdas, mas não forneceram números específicos. A Alemanha relatou menos de dez mortos e “um pequeno número de dois dígitos” de reféns. Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça também disseram ter perdido cidadãos. Não foram relatados casos de desaparecidos.
Apesar do aumento no número de mortos, os bombardeios não cessam. Nas últimas horas, as forças israelenses atacaram mais de 250 alvos do Hamas, incluindo centros de comando operacional, túneis e lançadores de foguetes em áreas civis. A situação é crítica na Faixa de Gaza, com um sistema de saúde à beira do colapso. O Ministério da Saúde do Hamas relata a morte de 101 médicos e a destruição de 25 ambulâncias, enquanto 12 hospitais e 31 centros de cuidados primários estão fora de serviço devido aos bombardeios e à falta de combustível. Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, com mais de 1,4 milhão de pessoas deslocadas.
*Com agências internacionais
Fonte: Jovem Pan News
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