Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Centrão amplia pressão sobre Planalto após mudanças na Caixa e reveses em votações

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Centrão busca maior influência com nomeações na Caixa e Funasa

O grupo político conhecido como Centrão ainda almeja ter sua parcela de influência no governo federal. A atenção do Centrão se volta para a nomeação de 12 vice-presidentes na Caixa Econômica Federal, o que permitiria ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ter controle absoluto sobre esse banco público e distribuir cargos entre os partidos do mesmo espectro político. Outra reivindicação do Centrão é o comando da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), embora essa situação se torne mais delicada devido à disputa entre republicanos e o PSD pelo controle da autarquia.

Os parlamentares do Centrão também estão trabalhando em medidas para limitar o poder do Palácio do Planalto em relação à liberação de emendas. Todas essas ações complementam a entrada oficial dos partidos do Centro no governo. Esse movimento começou com as nomeações de André Fufuca no Ministério dos Esportes e de Silvio Costa Filho no Ministério de Portos e Aeroportos.

Um deputado progressista enfatizou a importância de o governo estabelecer laços mais fortes com o Congresso Nacional, visto que as pautas econômicas necessárias para a sustentabilidade fiscal e o combate ao déficit primário dependem da aprovação parlamentar. A votação do projeto de lei das offshores esta semana exemplifica a disposição do parlamento em colaborar com o governo.

Na última quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a nomeação do economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência da Caixa. Como servidor de carreira no banco, Carlos Antônio é aliado de Lira e substituirá Rita Serrano na liderança da instituição. Serrano, atual presidente, foi elogiada por sua gestão de recuperação da Caixa Econômica Federal e pelo aumento da eficiência do banco em diversas políticas sociais. A substituição de Serrano já era esperada, fazendo parte dos acordos da reforma ministerial.

*Com informações do repórter André Anelli.

Fonte: Jovem Pan News

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