Em meio a novas incursões terrestres de Israel na Faixa de Gaza, o número oficial de mortos no conflito subiu para 8.726 nesta quinta-feira, 27, no 21º dia da guerra que foi desencadeada após os ataques do Hamas, causando 1.400 vítimas em Israel. No território palestino, 7.326 pessoas perderam a vida desde o início da guerra, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza nesta sexta-feira, 27. O número de mortos no enclave palestino inclui 3.038 crianças, conforme o último comunicado do ministério, e 18.967 ficaram feridos nos bombardeios israelenses em resposta à ofensiva do Hamas. O Exército de Israel também atualizou o número de reféns mantidos pelo Hamas, que agora é de 224. Na quinta-feira, 26, tanques israelenses entraram na parte norte da Faixa de Gaza e destruíram infraestruturas e túneis do Hamas durante uma “incursão limitada”, descrita pelo porta-voz do exército, Richard Hecht, como a maior até o momento. O porta-voz alertou que esse tipo de operação é um ensaio para uma grande incursão terrestre no futuro, e que outras ações desse tipo ocorrerão.
Israel se prepara para uma grande incursão terrestre em Gaza em retaliação ao ataque de 7 de outubro, enquanto bombardeia a região diariamente. A crise humanitária em Gaza atinge níveis sem precedentes, com 1,4 milhão de pessoas, mais da metade de sua população, deslocadas para o sul após o exército israelense ordenar a evacuação da metade norte por razões de segurança. Além disso, entre as vítimas deste conflito, há estrangeiros que foram mortos, mantidos como reféns, desaparecidos ou estão aguardando no enclave palestino para deixar a região e retornar a seus países. As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos dos quais também têm nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades de seus países. Entre esses países estão Alemanha, Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça, que relataram a perda de um de seus cidadãos. Não há relatos de pessoas desaparecidas.
*Com informações da EFE e AFP
Fonte: Jovem Pan News
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