Ministra da Igualdade Racial destaca termo “buraco negro” como potencialmente racista
Nesta quarta-feira, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, expressou sua preocupação em relação ao uso do termo “buraco negro” no contexto atual. Ela enfatiza que, em determinadas situações, essa expressão pode ser percebida como racista. Durante uma entrevista à EBC (Empresa Brasil de Comunicação), a ministra explicou como o “letramento racial” tem evoluído no Brasil e como a linguagem desempenha um papel crucial.
Anielle, convidada do programa “Bom Dia, Ministro” em celebração ao mês da Consciência Negra, discutiu a importância do “letramento racial” e como ele se traduz em várias iniciativas, como a colaboração com a Secom para promover uma comunicação antirracista e o cumprimento da Lei 10.639, que inclui o ensino da história e cultura afro-brasileira no currículo escolar.
A ministra revelou que o governo federal planeja lançar um segundo pacote de medidas em 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra. Esse pacote incluirá a publicação de editais e a implementação de programas voltados para a população negra. Anielle também enfatizou a necessidade de endurecer as punições para crimes de racismo, destacando que desculpas simples ou cartas de retratação não são suficientes. Ela argumentou que as pessoas precisam sentir as consequências de suas ações, reconhecendo que as pessoas negras são seres humanos.
Fonte: Jovem Pan News
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