A Tesla venceu, na terça-feira (31), o primeiro julgamento envolvendo seu sistema de piloto automático (Autopilot) e um acidente que matou uma pessoa e feriu duas gravemente em 2019. Segundo informações da Reuters, o júri do processo concluiu que a tragédia foi causada por erro humano, principalmente após a argumentação de que o motorista havia consumido bebida alcoólica.
Para quem tem pressa:
O processo se refere tanto ao Autopilot quanto ao novo sistema Full Self-Driving (FSD), mais avançada tecnologia da Tesla, que tem atraído escrutínio regulatório e legal.
A defesa da Tesla argumentou que os defeitos apontados eram teoricamente possíveis, mas sem comprovação. Uma solução para evitar alguns tipos de falhas também foi projetada como resultado de apontamentos, segundo a empresa.
Além da comprovação de uso de álcool pelo motorista, os advogados da montadora de Elon Musk também pontuaram que não havia certeza de que o piloto automático estava em uso no momento do acidente, convencendo o júri da isenção da fabricante no caso.
Este foi o primeiro processo contra o Autopilot da Tesla que envolveu fatalidades. A empresa venceu outra ação em abril sob a argumentação de que a tecnologia requer monitoramento humano, apesar dos nomes “Autopilot” e “Full Self-Driving”.
A montadora deve enfrentar nos próximos meses outros julgamentos e investigações federais relacionados à mesma tecnologia. A decisão desse primeiro júri, no entanto, deve dar o tom para os que estão por vir.
Fonte: Olhar Digital
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