O Web Summit, um dos principais eventos do setor de tecnologia da Europa, começou nesta segunda-feira (13) e vai até o dia 16 em Lisboa, capital de Portugal. A edição desse ano veio seguida de polêmicas envolvendo seu fundador, que renunciou após comentários sobre o conflito Israel-Hamas. O evento terá número recorde de startups, além de discussões sobre inteligência artificial (IA) e sustentabilidade.

Polêmica, renúncia e novo comando

Paddy Cosgrave, fundador do Web Summit, durante evento
Paddy Cosgrave, fundador do Web Summit (Imagem: Divulgação/Web Summit)

Web Summit 2023

Mesmo com o boicote das big techs, o Web Summit de Lisboa terá um número recorde de startups: serão 2.600 empresas em busca de investidores (sendo mais de 900 presentes participando de reuniões de pitch e negociações).

De acordo com o site Euronews, cerca de 30% dessas startups são fundadas por mulheres de mais de 85 países.

Além disso, a sustentabilidade também deve ser um foco esse ano, já que o próprio evento tomou ações para deixá-lo mais ecológico. O Web Summit afirmou que os palcos da edição foram construídos com materiais reutilizáveis, que serão distribuídos após a conclusão, e os mais de 70 mil participantes deverão receber copos de água de papelão reciclável.

Web Summit em Lisboa
Web Summit conecta empresas do setor com investidores e promove discussões sobre tecnologia (Imagem: Joel Calheiros/Shutterstock)

IA

Como qualquer evento do setor da tecnologia no último ano, a IA deve ser um destaque. Além de startups e investidores, especialistas no tema estarão por lá para palestrar.

O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, por exemplo, comandará uma discussão explicando os motivos de o ChatGPT não ameaçar seu site. Já a presidente da Signal, Meredith Whittaker, debaterá se a IA é real.

Também estará presente, por exemplo, o cientista pesquisador do MIT Andrew McAfee para falar sobre a regulação da IA, em alta este ano, e um representante do Alibaba, para discutir a tecnologia no varejo online.