Uma fonte ligada ao grupo terrorista Hamas afirmou neste sábado, 15, que foi iniciada a entrega de 14 reféns israelenses ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A entrega ocorreu em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Mais detalhes ainda não foram divulgados. De acordo com o jornal “Times of Israel”, a relação de pessoas que seriam soltas foi enviada ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O número exato de pessoas que serão repatriadas ainda não foi divulgado. A expectativa é que o grupo chegue nos arredores de Tel Aviv, neste sábado, 25. Mais cedo, o Hamas soltou 24 pessoas sequestradas em 7 de outubro, sendo 13 israelenses, dez tailandeses e um filipino. Em troca, os israelenses se comprometeram em liberar 39 palestinos ainda nesta sexta-feira. A movimentação faz parte de um acordo firmado entre as duas partes, no início desta semana. No trato, Israel e Hamas também combinaram um cessar-fogo de quatro dias. A guerra no Oriente Médio já deixou 15.700 vítimas fatais, sendo 14.500 em Gaza e 1.200 do lado de Israel.
Apesar da trégua, os israelenses alertam que esse cessar-fogo não significa o fim da guerra, e alertou os moradores de Gaza que não é para voltar para o norte do enclave palestino. “O movimento de residentes do sul da Faixa de Gaza para o norte não será permitido de forma alguma”, disse o porta-voz em árabe do Exército israelense, Avichay Adraee. Em uma mensagem dirigida expressamente aos habitantes da devastada Gaza, o porta-voz militar advertiu: “A guerra ainda não acabou. O cessar-fogo para fins humanitários é temporário. O norte de Gaza é uma zona de guerra perigosa e é proibido circular por ela”. Da mesma forma, recomendou que os habitantes de Gaza, “por segurança”, permaneçam no sul e reiterou que “só é possível deslocar-se do norte da Faixa para o sul através da autoestrada Salah al Din”, que se tornou a única via aberta por Israel para permitir que os palestinos fugissem da zona mais perigosa do enclave.
*Com agências internacionais
Fonte: Jovem Pan News
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