O Egito suspendeu seu papel de mediador nas negociações entre Israel e o Hamas para libertação de reféns na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada por fontes egípcias à TV Kan israelense, e vem após a morte do número 2 do grupo islâmico. O Egito, juntamente com Catar e Estados Unidos, desempenhou um papel importante na mediação da bem-sucedida trégua temporária entre Israel e Hamas, que ocorreu entre novembro e dezembro. Durante esse período, cidadãos israelenses mantidos em cativeiro por grupos fundamentalistas, como o Hamas e a Jihad Islâmica, foram libertados e enviados de volta para Israel através da passagem de Rafah, em Gaza. O assassinato de Saleh al-Arouri, número 2 do Hamas, em um ataque com drone em Beirute, na terça-feira, aumentou a tensão na região. Esse acontecimento elevou a ameaça de um envolvimento direto do Hezbollah, grupo xiita libanês com laços com Hamas e Irã, o que poderia levar o conflito a um novo patamar. Mesmo aliados de Israel, como os Estados Unidos, reconhecem que a eliminação do líder palestino representa um risco para as negociações de paz e libertação de reféns. Um alto funcionário do governo americano, entrevistado pelo ‘The New York Times’, afirmou que o assassinato de al-Arouri provavelmente atrasará as conversas sobre um acordo para a troca de reféns.
Fonte: Jovem Pan News
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