O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta sexta-feira, 12, que os reféns mantidos pelo Hamas em Gaza há quase quatro meses receberão remédios nos próximos dias. O acordo foi intermediado pelo Catar. No dia 7 de outubro, comandos islamistas sequestraram 250 pessoas no sul de Israel. Até o momento, 132 sequestrados continuam no enclave palestino e acredita-se que 25 deles tenham morrido, sem que seus corpos tenham sido devolvidos às autoridades israelenses. Uma centena de reféns foi libertada durante uma trégua humanitária no fim de novembro, em troca da libertação de presos palestinos em Israel. Este acordo também foi negociado pelo Catar.
Ao menos um terço dos sequestrados no ataque do movimento islamista palestino em solo israelense sofre de doenças crônicas e precisa de medicamentos, segundo o coletivo de famílias de reféns “Bring them home now” (“Tragam-nos para casa agora”). “Muitos outros ficaram feridos” quando foram sequestrados, de acordo com este grupo. Israel prometeu destruir o Hamas, uma organização considerada terrorista por Estados Unidos e União Europeia, após o ataque de outubro, que deixou cerca de 1.140 mortos, sobretudo civis, segundo contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses. Os bombardeios e as operações terrestres israelenses em represália deixaram pelo menos 23.469 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o ministério da Saúde do Hamas, no poder na Faixa de Gaza.
Fonte: Jovem Pan News
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