O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara dos Deputados, afirmou nas redes sociais que “acordou com um fuzil no rosto” pela Polícia Federal (PF). Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), o parlamentar disse que os agentes buscavam sua arma, celular, tablet e procuraram “outras coisas que pudessem incriminar”, mas “não encontraram nada”. “Não sabia o que era até ter acesso às notícias que falam do 8 de Janeiro“, disse o deputado, que nega qualquer prática de incentivo, incitação ou apoio aos atos antidemocráticos e à invasão das sedes dos Três Poderes. “É a verdade constatação que estamos vivendo uma verdadeira ditadura. Em momento nenhum incitei, em momento algum falei que aquilo era correto, em momento algum estive nos acampamentos, nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois”, afirma.
“É totalmente arbitrário, não há nada que possa ser colocar contra mim ou que justifique essa medida autoritária”, completa Carlos Jordy, que relaciona ainda a operação com a proximidade das eleições municipais. Como o site da Jovem Pan mostrou, o parlamentar é um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que tem objetivo de identificar indivíduos que estiveram envolvidos no planejamento, financiamento e incitação dos “atos antidemocráticos ocorridos entre o fim de outubro de 2022 e janeiro de 2023” e culminaram no 8 de Janeiro. No total, são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, sendo oito no Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal. Além da residência do parlamentar, os agentes também cumprem mandados na Câmara, com ações de busca no gabinete de Jordy.
Fonte: Jovem Pan News
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