Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Familiares de reféns do Hamas invadem sessão parlamentar em Jerusalém

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Familiares de israelenses mantidos reféns pelo Hamas desde 7 de outubro, invadiram uma sessão da comissão parlamentar em Jerusalém nesta segunda-feira, 22, e exigiram que os legisladores façam mais para tentar libertar seus entes queridos, que ainda estão presos no enclave palestino. Durante a invasão, uma mulher mostrou fotografias de três familiares que foram detidos nos ataques terroristas de outubro. Alguns reféns foram soltos durante uma trégua em novembro, mas, desde então, não houve mais acordos de libertação. Além disso, outras pessoas presentes na sessão ergueram cartazes com a frase: “Vocês vão ficar sentados aqui enquanto eles morrem lá.”. Antes dessa invasão, parentes e apoiadores de reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza já haviam se reunido em frente à casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Jerusalém. Eles montaram barracas no local e exigiram que o governo israelense chegasse a um acordo urgente para garantir a libertação das vítimas. No entanto, Netanyahu rejeitou as condições impostas pelo Hamas para a libertação dos reféns, o que gerou ainda mais tensão.

O Hamas, por sua vez, divulgou um documento justificando o ataque contra o Estado de Israel, referindo-se a ele como um “passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra a população palestina”. Diante das pressões internas e externas, Netanyahu tem se mostrado inflexível em relação à ofensiva militar contra o enclave palestino. Recentemente, ele entrou em conflito com a proposta dos Estados Unidos de criar um Estado palestino como solução para o conflito. Enquanto isso, cerca de 130 pessoas continuam presas pelo Hamas na Faixa de Gaza. Os familiares desses reféns estão cada vez mais desesperados e pedem a intervenção dos legisladores para garantir a libertação de seus entes queridos. A situação se tornou ainda mais tensa após a invasão da sessão parlamentar em Jerusalém, onde os manifestantes exigiram ação imediata por parte do governo. A rejeição de Netanyahu às condições impostas pelo Hamas e sua recusa em considerar a proposta dos Estados Unidos têm gerado críticas e pressões tanto internas quanto externas. Enquanto isso, a população palestina continua sofrendo as consequências desse conflito.

 

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan News

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