O ataque, que resultou na morte de um membro de alto escalão do Hamas, é confirmado pelo Ministério da Saúde palestino.
Na terça-feira, 30, o Exército de Israel invadiu o hospital Ibn Sina em Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, e matou três milicianos palestinos a tiros. Mohamed Jalamneh, de 27 anos, um membro de alto escalão do Hamas, está entre os mortos. De acordo com os israelenses, os irmãos Mohamed e Basel Ghazawi, membros da Jihad Islâmica, também foram mortos. A operação, que teve como alvo Jalamneh, durou menos de 10 minutos. Para entrar no hospital, soldados se disfarçaram de médicos, enfermeiros e mulheres palestinas, foram até o terceiro andar onde os milicianos estavam e os mataram enquanto dormiam usando pistolas com silenciadores.
O Ministério da Saúde palestino confirmou o ataque e denunciou um “novo massacre de ocupação” dentro dos hospitais, após as tropas israelenses “invadirem o hospital de Jenin e realizarem um tiroteio em seu interior”. Por outro lado, o exército israelense acusa os milicianos de usar hospitais como “base para planejar atividades terroristas e realizar ataques”. Eles acrescentaram: “É mais um exemplo da utilização cínica de áreas civis e hospitais como abrigos e escudos humanos por organizações terroristas”. O exército israelense também cercou e atacou quase todos os hospitais da Faixa de Gaza, alegando que membros do grupo terrorista estão escondidos em seu interior.
*Com informações da EFE
Fonte: Jovem Pan News
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