Sábado, Novembro 23, 2024
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Biden acusa Trump de colocar a saúde das mulheres em risco por causa de aborto

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O presidente dos EUA e candidato à reeleição, Joe Biden, criticou a postura de Donald Trump em relação à legalidade do aborto.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, acusou nesta segunda-feira (8) seu rival, o ex-presidente Donald Trump, de colocar em risco a saúde de milhões de mulheres no país ao defender que cada estado decida sobre a legalidade do aborto. Biden respondeu a Trump, que publicou uma mensagem em vídeo na qual recusou pressionar por uma proibição nacional do aborto caso vença a disputa pela presidência e argumentou que cada um dos 50 estados dos EUA deve decidir sua própria legislação.

Em comunicado, Biden lembrou que Trump é o maior “responsável” pelo fato de a Suprema Corte, que tem a maioria configurada como conservadora e três juízes nomeados pelo próprio republicano, ter derrubado em 2022 o direito federal ao aborto, que estava em vigor desde 1973. Após esta decisão, vários estados controlados por republicanos começaram a proibir o procedimento. Biden culpou Trump pelo “crueldade e caos que tomou conta dos Estados Unidos”.

Biden escreveu no X (antigo Twitter) que “Esta é uma história dolorosa que tantas famílias em toda a América agora conhecem muito bem: Amanda não teve acesso aos cuidados médicos de que precisava e isso quase lhe tirou a vida. Mais de 1 em cada 3 mulheres na América vive agora sob a proibição do aborto, e mais estão a caminho. Donald Trump fez isso”. Biden denunciou que as mulheres que desejam interromper a gravidez são rejeitadas pelas clínicas e forçadas a entrar na justiça para buscar atendimento ou viajar para outros estados onde o aborto é legalizado. Ele citou a Flórida como exemplo, onde o aborto em breve será ilegal a partir da sexta semana de gestação, “antes mesmo de muitas mulheres saberem que estão grávidas”. O presidente enfatizou que está determinado a “restaurar as proteções federais” para o aborto se conseguir a reeleição e a maioria democrata no Congresso após as eleições de novembro.

*Com informações da EFE

Fonte: Jovem Pan News

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