O processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato do deputado está em andamento.
Na quarta-feira (17), o Conselho de Ética sorteou três novos nomes para a relatoria do processo disciplinar contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Brazão é apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.
Este processo já havia sido iniciado na semana anterior. No entanto, na segunda-feira (16), os deputados Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) desistiram de relatar o caso. A nova lista inclui os nomes de Jack Rocha (PT-ES), Rosângela Reis (PL-MG) e Joseildo Ramos (PT-BA). De acordo com o regimento, são excluídos do sorteio deputados do mesmo estado, partido ou bloco parlamentar de Brazão e da mesma agremiação autora da representação, o PSOL.
Agora, a responsabilidade de escolher um nome dessa lista para conduzir o caso recai sobre o presidente do conselho. Brazão teve sua prisão preventiva confirmada pela Câmara na semana passada, mas manteve seu mandato. A representação no Conselho de Ética pode resultar na cassação do parlamentar.
A ação contra Chiquinho Brazão foi apresentada ao Conselho de Ética pelo PSOL. Segundo o partido, Brazão “desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer ilegalidades e irregularidades”. O partido argumenta na representação que “a cassação de Brazão é uma necessidade: a cada dia que ele continua como deputado federal, é mais um dia de mancha na história desta Câmara”.
Fonte: Jovem Pan News
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