Após duas suspensões, em 4 e 16 de abril, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai retomar nesta terça-feira (30), com início previsto para às 19h, o julgamento do recurso que pede a inelegibilidade e a cassação do mandato do senador Jorge Seif (PL-SC) por suposto abuso de poder econômico na campanha de 2022. A coligação Bora Trabalhar, formada por Patriota, PSD e União Brasil, apontou três ilícitos eleitorais e o favorecimento indevido do então candidato ao Senado naquele ano. Além de Seif, os dois suplentes da chapa, Hermes Artur Klann e Adrian Rogers Censi, bem como os empresários Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Almir Manoel Atanázio dos Santos, presidente do Sindicato Calçadista de São João Batista, são acusados no processo. O julgamento iniciou em 4 de abril, com a leitura do relatório e as sustentações orais, e hoje será retomado com o voto do ministro Floriano de Azevedo Marques, relator do recurso.
Os partidos PSD, Patriota e União Brasil contestam uma decisão do TRE-SC que rejeitou a ação apresentada por eles naquele ano. A coligação acusa os envolvidos de três ilícitos eleitorais, incluindo a doação irregular de um helicóptero para deslocamentos do candidato, o uso da estrutura da Havan para promoção eleitoral e o financiamento de propaganda por entidade sindical. Durante o julgamento, o vice-procurador-geral eleitoral defendeu a cassação da chapa eleita, a declaração de inelegibilidade de Jorge Seif e Luciano Hang, além da aplicação da multa máxima prevista em lei. As defesas dos acusados argumentaram a falta de provas e respeito às regras eleitorais. Caso a decisão pela cassação do mandato seja confirmada após todos os recursos, o TSE determinará a realização de novas eleições no estado e os envolvidos ficarão inelegíveis até 2030.
*Conteúdo produzido com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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