O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que “Israel não se renderá ao terrorismo” depois que suas tropas resgataram, neste sábado (8), quatro reféns mantidos em Gaza que foram sequestrados pelo grupo islamista palestino Hamas em 7 de outubro. As forças de segurança “provaram que Israel não se renderá ao terrorismo e age com criatividade e uma coragem que não conhece limites para trazer para casa os nossos reféns”, afirmou o premiê em comunicado. Após oito meses de guerra entre Israel e o Hamas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressão internacional pela ofensiva, mas também das famílias dos reféns sequestrados durante o ataque do movimento islamista palestino de 7 de outubro, que desencadeou o conflito. Entre os resgatados então: uma mulher — Noa Argamani, de 26 anos — e três homens: Almog Meir Jan, 22; Andrei Kozlov, 27; e Shlomi Ziv, 41. Todos foram “sequestrados” no festival de música eletrônica Nova e estavam em “boas condições médicas”, segundo militares.
“Noa, Almog, Andrey e Shlomi, estamos muito felizes em recebê-los em casa”, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, na rede social X. O Fórum das Famílias dos Reféns celebrou este “triunfo milagroso”. O Hamas relatou, por sua vez, que pelo menos 210 pessoas foram mortas durante estes ataques israelenses. “O número de vítimas do massacre da ocupação israelense no campo de Nuseirat aumentou para 210 mártires e mais de 400 feridos”, afirmou a assessoria de imprensa do governo do Hamas em comunicado. Diante deste cenário, o líder do grupo islamista, Ismail Haniyeh, afirmou neste sábado (8) que a “resistência continuará” após confrontos no campo de refugiados.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan News
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