A escalada de tensão no Oriente Médio gerou uma série de ações e recomendações de segurança, com países ocidentais alertando seus cidadãos para deixar a região. Estados Unidos e Reino Unido solicitaram a saída imediata de seus cidadãos do Líbano, enquanto o Canadá recomendou evitar viagens a Israel. O chanceler britânico, David Lammy, afirmou: “A tensão está elevada e a situação pode se deteriorar rapidamente. Minha mensagem para os cidadãos britânicos que lá estão é clara: saiam já.” Os chefes das diplomacias dos EUA e da França, Antony Blinken e Stéphane Séjourné, respectivamente, pediram máxima moderação para evitar uma conflagração que poderia ter consequências devastadoras para a região.
Em resposta ao aumento das ameaças, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou ajustes para melhorar a proteção de suas forças e apoiar a defesa de Israel. A decisão segue uma série de eventos que intensificaram a crise: a morte de um alto dirigente do Hezbollah em um bombardeio israelense em Beirute e o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, atribuída a Israel. A morte de Haniyeh, que foi sepultado no Catar, gerou protestos em vários países muçulmanos, incluindo Marrocos e Turquia. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com um “severo castigo”, e o chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma “resposta inevitável”. A representação do Irã na ONU indicou que o Hezbollah pode atacar em “profundidade” o território israelense.
No contexto do conflito, o Hezbollah anunciou o lançamento de “dezenas” de foguetes Katiusha contra o assentamento de Beit Hillel, no norte de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está preparado para qualquer cenário. Em Gaza, um bombardeio israelense atingiu um complexo escolar, resultando na morte de pelo menos 17 pessoas, incluindo deslocados pela guerra. O Exército israelense confirmou que o ataque visou terroristas do Hamas. O conflito, iniciado em 7 de outubro, já resultou na morte de 39.550 pessoas em Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. O número de mortos israelenses é de 1.197, com 251 sequestrados.
*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira
Fonte: Jovem Pan News
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