Subiu para 31 o número de mortos em um recente bombardeio aéreo israelense em Beirute, informou o ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad. Entre os mortos, estão sete mulheres e três crianças. Além disso, 68 pessoas ficaram feridas, com 15 delas ainda recebendo tratamento hospitalar. Este ataque é considerado o mais intenso realizado por Israel na capital libanesa desde a guerra de 2006. O bombardeio aéreo resultou na morte de Ibrahim Akil, um comandante do Hezbollah, além de cerca de doze membros do grupo. O Exército de Israel confirmou que 11 militantes do grupo terrorista libanês foram eliminados durante a operação. O bombardeio ocorreu em uma área densamente povoada, em um horário em que muitos retornavam do trabalho, aumentando a tragédia.
Em resposta, o Hezbollah lançou uma série de ataques contra o sul de Israel, disparando aproximadamente 140 projéteis, dos quais muitos foram interceptados pelas defesas israelenses. A escalada de violência entre Israel e o Hezbollah se intensificou após a detonação de explosivos ligados a pagers e walkie-talkies do grupo, que resultou em 37 mortes e milhares de feridos. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fez uma declaração prometendo retaliar contra Israel. Embora Israel não tenha confirmado sua responsabilidade pelas explosões, autoridades israelenses sugeriram que o foco do conflito poderia se deslocar para o norte, referindo-se ao Líbano. A troca de ataques teve início após a invasão do Hamas em 7 de outubro do ano passado, que resultou em 1,2 mil mortes em Israel e uma ofensiva em Gaza que deixou mais de 40 mil mortos.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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