Grupo xiita libanês chama Israel de “câncer a ser eliminado” e apoia resistência palestina
Nesta segunda-feira (7), o grupo xiita libanês Hezbollah relembrou os ataques realizados pelo Hamas em território israelense, em 7 de outubro do ano passado. Em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial libanesa ANN, o Hezbollah classificou Israel como “um câncer que deve ser eliminado”, alegando que o país não tem lugar na região nem no seu tecido social, cultural e humano.
O Hezbollah também exaltou o ataque do Hamas, que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas, a maioria civis, e no sequestro de 251 pessoas. O grupo considera a ação como uma manifestação legítima de resistência à ocupação israelense, que, segundo eles, afeta o povo palestino desde 1948. Além disso, afirmou que a agressão e destruição contínua na Faixa de Gaza expõem a fragilidade de Israel, que, de acordo com o grupo, só sobrevive com o apoio dos Estados Unidos.
A organização também culpou os EUA e seus aliados pela violência contra os povos palestino e libanês, responsabilizando-os pelas tragédias e injustiças que afetam essas populações. O comunicado ainda ressaltou o apoio à resistência palestina e elogiou a coragem de grupos e nações que têm se posicionado contra Israel, como os houthis do Iêmen, as milícias do Iraque e o Irã.
Em relação aos ataques realizados pelo Hezbollah contra Israel em outubro de 2023, o grupo justificou suas ações como uma defesa da verdade, justiça e humanidade, além da proteção do Líbano e de seu povo, que tem sofrido graves consequências devido ao conflito, incluindo o deslocamento de cerca de 1,2 milhão de pessoas no país.
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