Um servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi afastado devido a suspeitas de sua participação em um esquema de comercialização de decisões judiciais. A corte decidiu instaurar um procedimento administrativo disciplinar para apurar as alegações, esclarecendo que não há indícios de envolvimento de ministros nesse caso específico. As investigações tiveram início após o assassinato de um advogado em dezembro do ano passado. Esse crime resultou no afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, uma medida tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Durante a apuração, mensagens encontradas no celular de um dos suspeitos mencionavam a venda de decisões em gabinetes de ministros. Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou Paulo Moura Ribeiro como envolvido em movimentações financeiras consideradas atípicas. Ribeiro, no entanto, refutou as acusações, alegando que os valores em questão se referem a pagamentos por aulas e reformas em sua residência, e não a transações ilegais.
Além do STJ, outros tribunais em diferentes estados também estão sendo investigados por práticas semelhantes. As investigações se estendem a Mato Grosso do Sul, São Paulo, Tocantins e Maranhão, onde há indícios de irregularidades que merecem atenção das autoridades competentes.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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