Sábado, Novembro 23, 2024
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Bombardeios israelenses no centro de Beirute deixam 11 mortos e 63 feridos, diz Ministério da Saúde libanês

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Conflito entre Israel, Hezbollah e Hamas se intensifica com ataques a civis e acusações de crimes de guerra

Os bombardeios de Israel atingiram um edifício residencial no centro de Beirute, capital do Líbano, neste sábado (23), matando pelo menos 11 pessoas e ferindo outras 63, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. O ataque ocorreu no bairro densamente povoado de Basta, destruindo um prédio de oito andares. Equipes de resgate ainda buscam sobreviventes sob os escombros.

No sul da capital libanesa, região conhecida como reduto do Hezbollah, novas explosões foram registradas nos subúrbios próximos ao aeroporto. Este foi mais um capítulo na escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah, que mantém hostilidades desde setembro e tem causado o deslocamento de milhares de pessoas.

Crise humanitária na Faixa de Gaza
Enquanto isso, em Gaza, Israel intensificou os ataques aéreos durante a madrugada, atingindo a Cidade de Gaza, Khan Yunis e Rafah. A Defesa Civil palestina relatou 19 mortes e mais de 40 feridos em ataques que destruíram áreas residenciais. Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, após um ataque mortal do Hamas ao território israelense, o enclave palestino mergulhou em uma grave crise humanitária, com mais de 44.056 mortos registrados.

O Hamas, que governa Gaza desde 2007, iniciou a ofensiva em outubro, matando 1.206 pessoas e sequestrando 251 israelenses. Israel promete continuar os ataques até destruir completamente a infraestrutura do movimento islâmico.

Tentativas de cessar-fogo e acusações internacionais
Apesar dos esforços diplomáticos para um cessar-fogo, a violência continua. O emissário americano Amos Hochstein tentou intermediar um acordo na região, mas a intensificação dos bombardeios seguiu após sua partida.

As hostilidades ganharam um novo desdobramento com a emissão de mandados de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e o chefe do braço armado do Hamas, Mohammed Deif, acusados de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Perspectiva internacional
Os ministros das Relações Exteriores do G7 discutirão as acusações na próxima semana, em uma reunião perto de Roma. O cenário reforça a complexidade do conflito, com Israel buscando neutralizar o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza, enquanto a comunidade internacional tenta frear as ações militares e encontrar uma solução diplomática.

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