O Hezbollah lançou, neste domingo (24), mais de 200 mísseis em direção a Israel, atingindo cidades como Tel Aviv e Haifa, entre outras. Os ataques resultaram em pelo menos dez feridos entre os israelenses, com um deles em estado grave. Essa ofensiva ocorre após um ataque israelense em Beirute, que deixou cerca de 20 mortos. Os disparos do Hezbollah foram caracterizados como uma “salva de mísseis” direcionada à base de inteligência militar de Glilot, embora o Exército israelense não tenha confirmado essa informação. O grupo libanês justificou a ação como uma retaliação à ofensiva israelense. A intensificação dos ataques de ambos os lados sugerem que tanto Israel quanto o Hezbollah podem estar tentando fortalecer suas posições em vista de um possível cessar-fogo.
Além dos mísseis, o Hezbollah também utilizou drones explosivos em suas operações. Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, fez um apelo por um “cessar-fogo imediato” entre as partes envolvidas. Em contrapartida, Eli Cohen, ministro da Energia de Israel, declarou que um acordo para pôr fim aos combates está se aproximando, mas ressaltou que Israel continuará a agir livremente no Líbano. Desde o início do conflito em outubro de 2023, os ataques do Hezbollah resultaram na morte de aproximadamente 100 civis e soldados israelenses. Por outro lado, os bombardeios israelenses no Líbano causaram mais de 3.365 mortes, evidenciando a gravidade da situação na região.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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