Sábado, Janeiro 18, 2025
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Israel afirma que atacou depósitos de ‘armas químicas’ na Síria

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Ataques visam impedir que armas estratégicas caiam nas mãos de extremistas

O governo israelense confirmou, nesta segunda-feira (9), ter realizado bombardeios na Síria com o objetivo de destruir depósitos de armas químicas, mísseis e foguetes de longo alcance. Segundo o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, os ataques são parte de uma estratégia para evitar que esses armamentos sejam utilizados por grupos extremistas que assumiram o controle de Damasco após a queda do presidente sírio Bashar al-Assad no último fim de semana.

Israel justifica ofensiva

Durante uma coletiva de imprensa, Saar declarou que “a única preocupação de Israel é a segurança do país e de seus cidadãos”. O ministro afirmou que os alvos incluíam armas estratégicas remanescentes, como armamentos químicos, que representariam uma ameaça se caíssem em mãos erradas. Ele também mencionou que os novos controladores de Damasco seguem “uma ideologia extrema do islã radical”.

Relatos de ataque

A imprensa israelense, citando fontes estrangeiras para contornar a censura militar, relatou que um depósito secreto de armas químicas na Síria foi destruído em ataques recentes. Além disso, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Israel realizou diversos bombardeios em posições militares e armazéns em várias regiões do país.

Controle do Golã

Paralelamente aos ataques, o Exército israelense tomou medidas para reforçar o controle da zona desmilitarizada nas Colinas de Golã, território sírio ocupado e anexado por Israel. Essa movimentação ocorre em meio à instabilidade crescente na região, especialmente após a queda de Assad, que governava a Síria desde 2000.

Contexto da crise

A queda de Bashar al-Assad marca um momento crítico na guerra civil que assola a Síria desde 2011. Com grupos extremistas assumindo o poder em Damasco, Israel intensifica suas ações preventivas para neutralizar potenciais ameaças e proteger sua segurança nacional.

A situação na região permanece tensa, com implicações políticas e humanitárias significativas, enquanto a comunidade internacional observa de perto os desdobramentos desse novo capítulo do conflito sírio.

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